sábado, 24 de julho de 2010


Meu primeiro texto aqui no BLOG. Desculpem meus amigos, mas se vocês também pensaram em escrever sobre o nome do nosso OUT DOOR cibernético eu cheguei primeiro. Eu não poderia deixar de colocar uma nota introdutória sobre o nome BAZAR PERSA e falar um pouco sobre sua etimologia. A idéia do espaço surgiu da minha querida Gabi que pensou que eu poderia construir um blog com dicas de maquiagem, estilo, viagens e coisas afins (será que tenho know how para isso?! Mas ultimamente tenho visto ‘palpiteiros’ para n assuntos e eu seria mais uma). Então pensei em fazer algo em conjunto, idéias e assuntos que surgissem de pessoas com idades e vivências diferentes. Convidei e aqui estamos.

Bazar Persa segundo definição do Wikipédia quer dizer mercado geralmente coberto e tem como origem o nome persa bāzār. Nestes empreendimentos podemos encontrar vários tipos de produtos e objetos inusitados a preços mais acessíveis. Em geral nos mercados de cada cidade encontramos suas verdadeiras raízes, entre legumes, verduras, frutas, artesanatos, industrializados e animais conseguimos identificar a trajetória de um povo, o seu clima, seus hábitos alimentares e até mesmo a sua fé.
Na cidade de Belo Horizonte, o Mercado Central é simplesmente uma atração a parte, para moradores e visitantes, além dos queijos, polvilhos e cachaças para todos os gostos e bolsos existe a seção de animais vivos, artesanato de muito bom gosto e pedras semipreciosas. Em Salvador temos o Mercado Modelo que há muito tempo limitou-se a uma atração exclusiva para turistas, ou alguém vai me dizer que freqüenta o mercado para comprar alguma coisa? Infelizmente já o conhecemos assim.
Em Paris, les marches, são na sua maioria itinerante. Encontramos os gauleses com suas verduras orgânicas (caríssimas) e seus frangos crus com direito a ver o pezinho com as unhas bem pretinhas (eu nunca entendi isso, morria de nojo, mas parece ser chique mostrar os pés de um frango abatido). Eu não posso deixar de mencionar os ditos brechós nessas feiras, sabe aquelas xícaras, pratos e uma infinidade de louça que sua mãe não agüenta olhar e joga fora? Ela esta perdendo dinheiro, pois lá tudo é vendido e da maneira mais cult possível. Os indianos estão sempre com suas bijouterias e tecidos esvoaçantes e coloridos, os árabes são sempre aqueles que nos fazem sentir no nosso país com piadinhas tipo “mulher bonita não paga, mas também não leva” e com os melhores preços do marche.

Em Vientiane-Laos temos uma variedade de animais. Mas o melhor é que você pode comprar um peixe fresquinho e não precisa verificar as guelras e todos os blas blas que os nutricionistas indicam sobre como comprar aqueles de boa qualidade. Você poderá escolhê-lo numa bacia suja e dando seus últimos suspiros através de uma mangueira encardida. Mas não se preocupe, são deliciosos e as pessoas limpam na sua frente mesmo. Além disso você poderá conferir o seu grilo para o jantar e uma mistura de cheiros, artesanatos e produtos de “grife genérica”se amontoam pelo espaço.

Enfim, não quero cansá-los, pois é a minha primeira vez. Eu só queria dizer que o objetivo é ter um espaço eclético e cada qual com o seu perfil irá vender seu peixe, dar dicas e pitacos sobre vários assuntos. Muito obrigada pela sua presença.

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