sábado, 31 de julho de 2010

Os Trapalhões: Clássico Imperdível


Eu não tenho condições de dar palpites sobre os programas de humor da televisão brasileira atualmente porque não sou assídua consumidora, mas posso falar do meu passado. Posso falar que quando criança eu adorava ver OS TRAPALHÕES, a mistura dos quatro intrépidos personagens, Didi Mocó (a cara do malandro brasileiro, nordestino, feio, sem dinheiro e esperto se dando bem em todas as situações), Dedé (representava, na época, o bonitão da turma), Mussum (sem levar em consideração o politicamente correto, o personagem representava o morro carioca com todo o suinge do samba e vivia com a garrafa de cachaça na mão, imagina isso hoje em dia! Que mau exemplo para as crianças...rss) e Zacarias ( representava o mais inocente da turma e com sua voz meiga e engraçada) já me fizeram rir muitas vezes. Eu lembro que foi com eles a minha primeira vez no cinema juntamente com minha avó e uma fila kilométrica de crianças (recordo de vultos de criança e sentimentos de alegria e euforia). Por isto antes de dar pitacos sobre os filmes que eu gosto e indico, eu queria falar desta turma que influenciou toda uma geração entre filmes e programas de TV.

A trupe fez vinte três filmes durante doze anos e tem sete filmes na lista dos dez mais assistidos na história do cinema brasileiro. Para aqueles que passaram por este período sabem do que eu estou falando para os outros eu posso dar uma dica imperdivel. Assistam OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES e ouçam o cd. Vocês irão encontrar um filme musical com um misto de aventura, amor, humor clássico e uma trilha sonora de fazer inveja a filmes “oscarianos”. Trata-se de um filme baseado no musical infantil de Sergio Bardotti, Luis Enríquez Bacalov e Chico Buarque e conta com artistas como Lucinha Lins, Mario Cardoso e outros. Na Saraiva, As americanas e outras lojas do ramo poderá ser encontrado este e outros filmes da turma.

No entanto gratuitamente no YOU TUBE é possivel assistir alguns melhores momentos da turma, eu escolhi a versão para o clipe da música “ Terezinha de Jesus”http://www.youtube.com/watch?v=ply6B4O5ZYs, um show de calouros http://www.youtube.com/watch?v=_B0-uPU-QhY, uma sátira sobre dicas para nao ser assaltado (bem atual)http://www.youtube.com/watch?v=sbZEkWQd5-w&feature=related e um trecho do filme com Lucinha Lins cantandohttp://www.youtube.com/watch?v=YHJKA8MjK7w . Ria porque faz muito bem e é grátis!!
Abraço
Ana Luci

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mulher do Leitor

Mulher discreta que segredo esconde.
O que será? Ela não pode falar. Sente vergonha.
Mas, não foi difícil ocultar. Ninguém está disposto a ajudar.


Sua presença ou ausência, não será notada.
Muito menos a carência será sanada.
Passa despercebida em qualquer avenida.
Quanto descaso! Continuar sem vocábulo.

De repente alguém iluminará o seu espaço. Está disposto a ouvir, conversar, abraçar.
Não é só isso que fará. ELE vai ler para você.
Um novo mundo se abrirá. Você vai rir,chorar, amar.

Depois virá o isolamento. Novamente? Desta vez é oficial.
Culpada! Bandida! Etc e tal.
Só não prestaram atenção, que A, B, C, desconhece.
Nazista! Sem perdão! Mas, e o analfabetismo? Esquece!
Pequeno detalhe que não merece atenção.





Fiz este poema inspirado no filme “O Leitor” meu próximo comentário.
Abçs, Gab.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Breaking bad


Imagine vocês um homem de meia idade, casado tendo um filho com paralisia cerebral. Sua mulher está grávida (gravidez essa não planejada), num emprego medíocre com um salário igualmente medíocre, mesmo sabendo que sua capacidade e potencial são muito maiores do que aquilo que faz. Agora imaginem que esse homem descobre que tem câncer de pulmão e só tem 2 anos de vida. Assim começa a história de Walter White, um químico, professor de escola publica que se transforma no maior produtor e traficante, da melhor anfetamina, dos Estados Unidos. Visando deixar todo o dinheiro ganho para sua família antes de morrer, ele se junta com Jesse Pinkman, um ex aluno drogado e sem perspectivas (assim como White) para produzir e vender a droga. A partir desse cenário temos histórias intrincadas e cheias de tensão, o roteiro vai aos poucos apresentando o mundo das drogas e todas as implicações dele. Em paralelo a isso observamos um homem que, para os conhecidos, está acima de qualquer suspeita (o cunhado de White é policial que trabalha no departamento antidrogas), cada vez mais distante da família por achar que os mesmos merecem mais do que ele pode dar, se mostra o tempo todo como um estranho na própria casa, tratando-os até com certo desprezo.

O que mais me chama atenção é a discussão sobre escolhas (tanto econômicas, quanto sentimentais entre outras) e como pessoas tidas como “boas” se transformam em tudo o que nossa sociedade mais despreza (mas precisa). É interessante ver também como são discutidas questões morais (há um momento em que White faz uma lista onde pesa a decisão sobre matar ou não um traficante rival), importância da família e reflexões sobre a própria vida. Os personagens dessa série estão a cada episódio mudando de acordo com o ambiente, tanto White como Jesse tornam-se cada vez mais “brutos” tendo em vista que não podem encarar as suas novas “profissões” de outra forma.

Ao assistir sempre penso em como o “american way of life” está abalado, o sonho americano está cada vez mais sonho, e só agora se dão conta disso. Jesse e Walt encarnam uma classe média desiludida e sem perspectivas de melhoras, sobrando assim, o “cada um que se salve”. Anti-heróis que se mostram nem tão “anti” nem tão “heróis”, mas acima de tudo humanos.

A AXN está exibindo a 2° temporada. Terça-feira às 21h

Tiago Silva

domingo, 25 de julho de 2010


Olá pessoal! Eu sou a Gab e como a nossa colega Ana já explicou muito bem, o Bazar Persa reúne pessoas diferentes, que buscam elementos ecléticos para apresentar a um público de identidade diversa.
Então, que tal assistir um curta metragem? Só levará 22 minutinhos.
A dica é “O Xadrez das cores” de Luis Schiavon, disponível no endereço: http://www.portacurtas.com.br/busca.asp#. Basta acessar o site, digitar o título no campo “Ache um curta” e clicar em Ok.
O título do vídeo faz uma analogia a batalha diária que muitas pessoas precisam enfrentar para superar o problema do racismo e da desigualdade social. Tal como no jogo de xadrez, Cida a personagem discriminada, vai aprender que a depender do movimento, o peão pode alcançar o mesmo lugar da Dama, do Bispo, da Torre, do Cavalo e dar o xeque mate nos peões racistas.
Divirtam-se!
Abçs, Gab Marinho.

sábado, 24 de julho de 2010


Meu primeiro texto aqui no BLOG. Desculpem meus amigos, mas se vocês também pensaram em escrever sobre o nome do nosso OUT DOOR cibernético eu cheguei primeiro. Eu não poderia deixar de colocar uma nota introdutória sobre o nome BAZAR PERSA e falar um pouco sobre sua etimologia. A idéia do espaço surgiu da minha querida Gabi que pensou que eu poderia construir um blog com dicas de maquiagem, estilo, viagens e coisas afins (será que tenho know how para isso?! Mas ultimamente tenho visto ‘palpiteiros’ para n assuntos e eu seria mais uma). Então pensei em fazer algo em conjunto, idéias e assuntos que surgissem de pessoas com idades e vivências diferentes. Convidei e aqui estamos.

Bazar Persa segundo definição do Wikipédia quer dizer mercado geralmente coberto e tem como origem o nome persa bāzār. Nestes empreendimentos podemos encontrar vários tipos de produtos e objetos inusitados a preços mais acessíveis. Em geral nos mercados de cada cidade encontramos suas verdadeiras raízes, entre legumes, verduras, frutas, artesanatos, industrializados e animais conseguimos identificar a trajetória de um povo, o seu clima, seus hábitos alimentares e até mesmo a sua fé.
Na cidade de Belo Horizonte, o Mercado Central é simplesmente uma atração a parte, para moradores e visitantes, além dos queijos, polvilhos e cachaças para todos os gostos e bolsos existe a seção de animais vivos, artesanato de muito bom gosto e pedras semipreciosas. Em Salvador temos o Mercado Modelo que há muito tempo limitou-se a uma atração exclusiva para turistas, ou alguém vai me dizer que freqüenta o mercado para comprar alguma coisa? Infelizmente já o conhecemos assim.
Em Paris, les marches, são na sua maioria itinerante. Encontramos os gauleses com suas verduras orgânicas (caríssimas) e seus frangos crus com direito a ver o pezinho com as unhas bem pretinhas (eu nunca entendi isso, morria de nojo, mas parece ser chique mostrar os pés de um frango abatido). Eu não posso deixar de mencionar os ditos brechós nessas feiras, sabe aquelas xícaras, pratos e uma infinidade de louça que sua mãe não agüenta olhar e joga fora? Ela esta perdendo dinheiro, pois lá tudo é vendido e da maneira mais cult possível. Os indianos estão sempre com suas bijouterias e tecidos esvoaçantes e coloridos, os árabes são sempre aqueles que nos fazem sentir no nosso país com piadinhas tipo “mulher bonita não paga, mas também não leva” e com os melhores preços do marche.

Em Vientiane-Laos temos uma variedade de animais. Mas o melhor é que você pode comprar um peixe fresquinho e não precisa verificar as guelras e todos os blas blas que os nutricionistas indicam sobre como comprar aqueles de boa qualidade. Você poderá escolhê-lo numa bacia suja e dando seus últimos suspiros através de uma mangueira encardida. Mas não se preocupe, são deliciosos e as pessoas limpam na sua frente mesmo. Além disso você poderá conferir o seu grilo para o jantar e uma mistura de cheiros, artesanatos e produtos de “grife genérica”se amontoam pelo espaço.

Enfim, não quero cansá-los, pois é a minha primeira vez. Eu só queria dizer que o objetivo é ter um espaço eclético e cada qual com o seu perfil irá vender seu peixe, dar dicas e pitacos sobre vários assuntos. Muito obrigada pela sua presença.